Cerca de 180 mil agentes comunitários de saúde e de endemias deverão ser incluídos no programa de retomada dos cursos de capacitação e formação profissional no âmbito da Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública, em todo o Brasil.
A iniciativa é uma garantia da ministra da Saúde, Nísia Trindade, ao pleito reivindicado pelo deputado federal Jorge Solla (PT-BA), na última terça-feira (11). O parlamentar tem atuado nesta frente para reduzir o passivo acumulado nas duas últimas administrações federais.
“A ministra considera mais que salutar atualizar os profissionais com as práticas mais modernas, no que diz respeito aos serviços de atenção básica, promoção da saúde, prevenção de doenças e atividades educativas. A sociedade só tem a ganhar”, avalia Solla.
A Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública é uma rede de cooperação aberta e de associação voluntária, sem fins lucrativos, que agrega instituições públicas que se dedicam à formação em saúde pública e em saúde coletiva.
Composta por 48 instituições de ensino, integrando escolas ligadas aos Sistemas Estaduais e Municipais de Saúde e centros universitários nas cinco regiões do país, a Rede tem como propósito desenvolver ações integradas voltadas para o Sistema Único de Saúde (SUS).
A Rede é coordenada por um Grupo de Condução, composto por representantes de 10 escolas, por meio de uma Secretaria Técnica Executiva com sede na Escola Nacional de Saúde Pública, com vistas ao fortalecimento do ensino, pesquisa e extensão na área.
Na Bahia a Escola Estadual de Saúde Pública (EESP) ficará com a coordenação do processo de capacitação e atualização dos agentes de saúde (ACS e ACE)