No dia 16/12(segunda-feira) os Coordenadores Aldenilson Rangel,Marcos Ferreira e Maria Aparecida participaram de uma mesa redonda que teve como tema discutir os ; Avanços, Desafios,perspectivas e dados da Política Estadual de Atenção Integral da Saúde da População Negra e da política Estadual de Atenção integram da pessoa com Doença Falciforme. Essa mesa aconteceu no Auditório da Biblioteca Universitária da Saúde.
Para os coordenadores espaços como esses precisam ser explorados visto que as pessoas com doença falciforme apresentam sintomas muito diversificados. Enquanto algumas podem manifestar sinais brandos, outras, em sua maioria, têm sintomas graves, como crises de dores ósseas, dores na barriga e infecções repetidas, podendo levar à morte. A intensidade das crises varia conforme a idade da pessoa e a presença de outros tipos de hemoglobinas associadas com a hemoglobina S. Os bebês têm mais infecções e dores, com inchaço nas mãos e nos pés.
Vale lembrar que odiagnóstico da DF é feito, principalmente, no Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) – “Teste do Pezinho”. Crianças a partir dos quatro meses de idade, jovens e adultos que ainda não fizeram diagnóstico para detecção da doença podem realizar o exame de sangue chamado eletroforese de hemoglobina, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). A eletroforese de hemoglobina também está inserida na rotina do pré-natal, que é garantido a todas as gestantes e parceiros.
Outro ponto importante apresentado foi que entre os anos de 2014 e 2020, a média anual de novos casos de crianças diagnosticadas com DF no PNTN foi de 1.087, numa incidência de 3,75 a cada 10.000 nascidos vivos. Estima-se que há 60.000 a 100.000 pacientes com DF no país. A distribuição no Brasil é bastante heterogênea, sendo a Bahia, o Distrito Federal e Minas Gerais as unidades federadas de maior incidência. Uma vez que se trata de uma doença genética de origem africana, a DF é mais comum (mas não exclusivas) em pretos e pardos.
O tratamento pode ser feito na rede SUS, nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios e no Centro Estadual de Referência às Pessoas com Doença Falciforme Rilza Valentim, que oferece atendimento multiprofissional às pessoas com Doença Falciforme, incluindo atendimento com médico hematologista, cardiologista, ortopedista, neurologista, além de nutricionista, psicólogo, assistente social, assistência odontológica, fisioterapia, bem como a realização de exames e assistência farmacêutica com dispensação de alguns medicamentos relacionados ao programa de alto custo.
Em Salvador o Centro de Referência às Pessoas com Doença Falciforme fica localizado na Av. Centenário, 801 – Garcia, Salvador – BA, 40150-370
Informações gerais: (71) 3339 6000
Marcação de triagem: (71) 3339 6027 / 6028