Hoje não lembramos apenas um homem crucificado. Lembramos um ato político, um confronto direto com os poderes deste mundo.
Jesus foi executado pelo Império Romano e pelas lideranças religiosas de sua época. Não porque fez mal a alguém, mas porque ousou anunciar um Reino diferente — onde os últimos seriam os primeiros, onde o amor valia mais que a lei, onde o templo estava dentro de cada um.
Jesus incomodou. Falou de justiça, mexeu com privilégios, denunciou hipocrisias. E por isso, calaram sua voz na cruz.
Mas a cruz não foi o fim.
A Páscoa é a resposta divina à violência dos impérios: a vida ressurge, o amor resiste, o Reino continua.
Que essa Sexta-feira Santa nos leve a seguir o Cristo rebelde, que jamais se curvou ao poder, e a lutar por um mundo mais justo, como Ele sonhou.